ZERO HORA 05 de dezembro de 2013 | N° 17635
CLÉVER MOREIRA E RÓGER RUFFATO | CAXIAS DO SUL
PRISÃO POR TRÁFICO. PF investiga as finanças pessoais de empresário
A Polícia Federal (PF) definiu os próximos passos da investigação que resultou na prisão preventiva do empresário de Bento Gonçalves Loreno Scarton, 73 anos, suspeito de importar drogas do traficante Aristides Ayala Elizeche, 42 anos, do Paraguai para a Serra. Com base em documentos apreendidos na casa de Scarton, agentes analisarão se há ligação entre o esquema de narcotráfico internacional, desarticulado na terça-feira, com o capital pessoal do suspeito.
Conforme o titular da PF em Caxias do Sul, delegado Noerci da Silva Melo, há quatro empresas registradas em nome do empresário, e elas serão alvo.
– Teríamos 30 dias para concluir o inquérito, mas, diante do volume de material, prorrogaremos por mais 30. Esses documentos apreendidos servirão para embasar ainda mais a relação do empresário com o traficante paraguaio, além de nos apontar alguma irregularidade com ganhos pessoais, caso haja – explica Noerci.
Uma das empresas a serem investigadas é a Gescal, do ramo moveleiro. De acordo com o que foi apurado, Scarton aproveitaria a importação de resíduos plásticos recicláveis utilizados como matéria-prima para levar à Serra cocaína e maconha em fundos falsos de caminhões. Ainda de acordo com o delegado, papéis em que constam o nome de Elizeche, já foram identificados entre o material recolhido. A PF conta também com documentos encontrados na residência dos irmãos Darci, 47anos, e Auri Fleck, 37 anos, que seriam distribuidores de drogas de Scarton na região.
Na operação, agentes apreenderam dinamite
Com a conclusão do inquérito, o empresário deve ser indiciado por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Além desses crimes, os irmãos presos ainda devem responder por posse de explosivos. Na operação de terça-feira, os agentes apreenderam dinamites que seriam da dupla. Outras 10 pessoas também foram detidas preventivamente na Serra por associação para o tráfico.
Desenvolvida pela Delegacia da PF de Caxias, a Operação Antares cumpriu uma série de mandados de prisão e de busca e apreensão em Bento Gonçalves e em outros municípios gaúchos. De acordo com o delegado, o empresário de Bento e o traficante paraguaio tinham amizade por interesses comerciais ligados ao narcotráfico.

ARMAMENTO PESADO
PRISÃO POR TRÁFICO. PF investiga as finanças pessoais de empresário
A Polícia Federal (PF) definiu os próximos passos da investigação que resultou na prisão preventiva do empresário de Bento Gonçalves Loreno Scarton, 73 anos, suspeito de importar drogas do traficante Aristides Ayala Elizeche, 42 anos, do Paraguai para a Serra. Com base em documentos apreendidos na casa de Scarton, agentes analisarão se há ligação entre o esquema de narcotráfico internacional, desarticulado na terça-feira, com o capital pessoal do suspeito.
Conforme o titular da PF em Caxias do Sul, delegado Noerci da Silva Melo, há quatro empresas registradas em nome do empresário, e elas serão alvo.
– Teríamos 30 dias para concluir o inquérito, mas, diante do volume de material, prorrogaremos por mais 30. Esses documentos apreendidos servirão para embasar ainda mais a relação do empresário com o traficante paraguaio, além de nos apontar alguma irregularidade com ganhos pessoais, caso haja – explica Noerci.
Uma das empresas a serem investigadas é a Gescal, do ramo moveleiro. De acordo com o que foi apurado, Scarton aproveitaria a importação de resíduos plásticos recicláveis utilizados como matéria-prima para levar à Serra cocaína e maconha em fundos falsos de caminhões. Ainda de acordo com o delegado, papéis em que constam o nome de Elizeche, já foram identificados entre o material recolhido. A PF conta também com documentos encontrados na residência dos irmãos Darci, 47anos, e Auri Fleck, 37 anos, que seriam distribuidores de drogas de Scarton na região.
Na operação, agentes apreenderam dinamite
Com a conclusão do inquérito, o empresário deve ser indiciado por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Além desses crimes, os irmãos presos ainda devem responder por posse de explosivos. Na operação de terça-feira, os agentes apreenderam dinamites que seriam da dupla. Outras 10 pessoas também foram detidas preventivamente na Serra por associação para o tráfico.
Desenvolvida pela Delegacia da PF de Caxias, a Operação Antares cumpriu uma série de mandados de prisão e de busca e apreensão em Bento Gonçalves e em outros municípios gaúchos. De acordo com o delegado, o empresário de Bento e o traficante paraguaio tinham amizade por interesses comerciais ligados ao narcotráfico.
ARMAMENTO PESADO
Polícia apreende fuzis e munição de quadrilha
A Polícia Civil apresentou, ontem, armas e munições que foram apreendidas em operação realizada em Sapiranga, no Vale do Sinos. Na segunda-feira, policiais foram a uma casa no bairro Vila Nova, onde apreenderam dois fuzis, duas carabinas e mais de 1,5 mil projéteis de diversos calibres.
No local, foram presas em flagrante duas irmãs, posteriormente soltas. A maior parte da munição era de calibre 9mm, mas também foi apreendida de 7mm e calibre 12, .30 e 556.
A operação foi realizada em conjunto com o setor de Inteligência da Brigada Militar.
Segundo o titular da Delegacia de Roubos, delegado Joel Wagner, a residência estava sendo monitorada havia pelo menos dois meses, e a quadrilha detentora do material pode ser responsável por ataques, ou até o aluguel do armamento para outros bandos.
– O armamento provavelmente seria usado em ataques a carros fortes ou agências bancárias. Com esse armamento, dá para fazer uma guerra – afirma.
Wagner acredita também que as armas podem ter sido roubadas de um colecionador, de Igrejinha, em uma ação no início do ano.
A Polícia Civil apresentou, ontem, armas e munições que foram apreendidas em operação realizada em Sapiranga, no Vale do Sinos. Na segunda-feira, policiais foram a uma casa no bairro Vila Nova, onde apreenderam dois fuzis, duas carabinas e mais de 1,5 mil projéteis de diversos calibres.
No local, foram presas em flagrante duas irmãs, posteriormente soltas. A maior parte da munição era de calibre 9mm, mas também foi apreendida de 7mm e calibre 12, .30 e 556.
A operação foi realizada em conjunto com o setor de Inteligência da Brigada Militar.
Segundo o titular da Delegacia de Roubos, delegado Joel Wagner, a residência estava sendo monitorada havia pelo menos dois meses, e a quadrilha detentora do material pode ser responsável por ataques, ou até o aluguel do armamento para outros bandos.
– O armamento provavelmente seria usado em ataques a carros fortes ou agências bancárias. Com esse armamento, dá para fazer uma guerra – afirma.
Wagner acredita também que as armas podem ter sido roubadas de um colecionador, de Igrejinha, em uma ação no início do ano.