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Máfia Russa (em russo: Русская Мафия, transliterado Russkaya Mafiya) é a denominação generalizada dada a quaisquer dos grupos criminosos que surgiram na União Soviética, principalmente na Rússia, após a desintegração.
Em meio a incerteza política que se passou na União Soviética em seus anos finais, o crime organizado se desenvolveu, mais formalmente no ano de 1988, quando o governo realizava políticas de aberturas em várias esferas, principalmente na econômica, com as privatizações de diversos setores estratégicos para a economia da nação.
A máfia russa foi conhecida pelas operações e transações obscuras, pelo seu forte poder bélico e por sua facilidade em driblar os sistemas de leis do país. Inclusive, os chefes da Máfia costumavam, em seu ápice, nos anos 1990, ter assombrosa influência na legislação do país, além de contestar as leis que fossem contra seus negócios.
A corrupção gerada pelas organizações era tanta que os criminosos até mesmo chegavam a empregar o próprio presidente russo, então Boris Ieltsin, para obter benefícios, em troca de favores e apoio ao cargo. As organizações criminosas russas tinham tanto poder no país neste tempo que não era raro encontrar pessoas comuns e de baixa renda que realizassem serviços para elas.
Com a chegada do presidente Vladimir Putin, em 2000, e sua consolidação no cargo, a máfia russa viveu uma crise sem precedentes, já que esse presidente, que contava com o cego apoio dos criminosos, sem nenhum tipo de advertência, tornou possíveis diversas estatizações de setores que estavam nas mãos da máfia russa, e ainda manteve, em tornou de si mesmo, uma força que reprimia até mesmo o poder judiciário, conseguindo assim conter a poderosa máfia russa, às vezes pelos meios que a própria utilizava.
Com a acusação e eliminação de diversos oligarcas e agentes corruptos da polícia, principalmente judeus, a máfia russa perdeu muitos de seus contatos internos, como Roman Abramovich, Boris Berezovsky, Alexander Litvinenko, Mikhail Khodorkovski, Mikhail Prokhorov, entre outros, assim transferindo seu centro de atividades para o estrangeiro, agindo principalmente na Grã-Bretanha.
Com as falências, compelidas ou não, de muitas de suas associações na Federação Russa, as principais lideranças da máfia russa migraram para outros grupos de atividades similares, enquanto as ditas associações migraram para atividades lícitas ou para a própria prisão. Devido a esse "fenômeno", o ano de 2007 é considerado, inclusive por antigos membros, como o ano da ruína da Máfia Russa.
Há, porém, muitos que crêem que, apesar da quebra da máfia judaica, a Rússia ainda é assombrada por organizações mafiosas, originárias, ironicamente, do combate aos antigos grupos, devido ao poder que se conquistou durante aquele período.
A MÁFIA RUSSA - Mundo da Máfia, 10jul2009
A Máfia Russa, conhecida como "Russkaya Mafiya", "Máfia Vermelha", "Krasnaya Mafiya' ou Bratva (Irmandade), é o nome dado pelo exterior aos grupos criminosos que surgiram na União Soviética após a desintegração.
Em meio a incerteza política que tem mergulhada na ex União Soviética, desde o fim da Guerra Fria em 1991, o crime organizado tem se desenvolvido. Relatórios da Inteligência Russa estimam que a Máfia Russa tenha 100.000 membros que participam de 8000 grupos criminosos, que controlam entre 70% a 80% dos negócios privados no país e 40% de todo a riqueza nacional.
Muitos dos chefes e os principais membros da máfia russa se pensa serem do Exército Soviético (extinto) e ex-funcionários KGB que perderam seus lugares na redução das forças, que começou em 1993, após o fim da Guerra Fria.
A Máfia russa parece ser organizado da mesma forma que a KGB. A máfia russa é conhecida pelas operações e transações limpas e, ao contrário de alguns vestígios da máfia italiana, é conhecida pelo seu segredo.
Atualmente, os "chefes" das famílias são os criminosos que estiveram na prisão nos tempos da União Soviética (mais propriamente nos tempos de Stalin, Brezhnev, etc. até os anos 80) Estes chefes são chamados de "Ladrões de Lei".