ZERO HORA 25 de outubro de 2013 | N° 17594
Presos 35 suspeitos em quatro Estados
O Ministério Público do Mato Grosso deflagrou a Operação Ad Sumus, que cumpriu 35 de 50 mandados de prisão expedidos ontem. Do montante de acusados por envolvimento com o PCC, cinco estavam em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que apreendeu drogas e armas. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, 19 suspeitos já estavam presos. O grupo foi denunciado por associação ao tráfico de drogas e formação de quadrilha. Um dos integrantes responderá por homicídio.
Conforme o Gaeco, a denúncia é resultado de investigações feitas entre março de 2012 e junho deste ano. No período, algumas prisões foram efetuadas, como a de um dos líderes do PCC no Estado, João Batista Vieira dos Santos. Na ocasião, ele estava com mais de uma tonelada de maconha.
“Parte das atividades delituosas desembocaram suas nefastas consequências em outros Estados da Federação, sobretudo Rondônia e Mato Grosso do Sul”, diz um trecho da denúncia do MP.
Facção atua desde 1999 em prisões do Mato Grosso
O Gaeco afirma que a atuação do PCC em Mato Grosso começou em 1999, quando o atual líder Marcos Willian Camacho, o Marcola, permaneceu detido por cerca de seis meses na Penitenciária Central do Estado, após ter promovido roubo de aproximadamente R$ 6 milhões da agência matriz do Banco do Brasil em Cuiabá. No mesmo ano, em 5 de junho, Marcola e outros dois presos fugiram pela porta da frente do presídio.
Desde então, o grupo vem tentando se organizar e fortalecer a facção no Estado. Segundo a denúncia, “o PCC possui estatuto próprio e regras rígidas. Cada ‘irmão’ deve contribuir com o pagamento de uma taxa mensal, esteja ele preso ou em liberdade. O dinheiro arrecadado é usado para compra de armas e drogas, além de financiar a fuga ou resgate de integrantes da facção”.
Estima-se que existam mais de cem integrantes atuando no Mato Grosso. Alguns deles, mesmos presos, continuam praticando delitos. Para se tornar integrante do “sindicato do crime”, o candidato deve ser apresentado por um membro e ser “batizado”, tendo como padrinhos três “irmãos”.
Presos 35 suspeitos em quatro Estados
O Ministério Público do Mato Grosso deflagrou a Operação Ad Sumus, que cumpriu 35 de 50 mandados de prisão expedidos ontem. Do montante de acusados por envolvimento com o PCC, cinco estavam em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que apreendeu drogas e armas. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, 19 suspeitos já estavam presos. O grupo foi denunciado por associação ao tráfico de drogas e formação de quadrilha. Um dos integrantes responderá por homicídio.
Conforme o Gaeco, a denúncia é resultado de investigações feitas entre março de 2012 e junho deste ano. No período, algumas prisões foram efetuadas, como a de um dos líderes do PCC no Estado, João Batista Vieira dos Santos. Na ocasião, ele estava com mais de uma tonelada de maconha.
“Parte das atividades delituosas desembocaram suas nefastas consequências em outros Estados da Federação, sobretudo Rondônia e Mato Grosso do Sul”, diz um trecho da denúncia do MP.
Facção atua desde 1999 em prisões do Mato Grosso
O Gaeco afirma que a atuação do PCC em Mato Grosso começou em 1999, quando o atual líder Marcos Willian Camacho, o Marcola, permaneceu detido por cerca de seis meses na Penitenciária Central do Estado, após ter promovido roubo de aproximadamente R$ 6 milhões da agência matriz do Banco do Brasil em Cuiabá. No mesmo ano, em 5 de junho, Marcola e outros dois presos fugiram pela porta da frente do presídio.
Desde então, o grupo vem tentando se organizar e fortalecer a facção no Estado. Segundo a denúncia, “o PCC possui estatuto próprio e regras rígidas. Cada ‘irmão’ deve contribuir com o pagamento de uma taxa mensal, esteja ele preso ou em liberdade. O dinheiro arrecadado é usado para compra de armas e drogas, além de financiar a fuga ou resgate de integrantes da facção”.
Estima-se que existam mais de cem integrantes atuando no Mato Grosso. Alguns deles, mesmos presos, continuam praticando delitos. Para se tornar integrante do “sindicato do crime”, o candidato deve ser apresentado por um membro e ser “batizado”, tendo como padrinhos três “irmãos”.